Para além do património histórico da Freguesia do Sado a localidade possui ainda um valioso património natural.
Na freguesia existem santuários de aves limícolas, aves adaptadas para recolher os seus alimentos em níveis de água muito baixos. Exemplos destas aves são os pilritos, maçaricos e alfaiates que se alimentam basicamente de crustáceos, larvas e outros, espécies abundantes nos sapais e salinas que lhes oferecem para além do alimento locais de abrigo propícios para a passagem do Inverno moderado característico do estuário, fugindo assim aos rigorosos invernos nórdicos.
Os flamingos e várias espécies de patos utilizam as condições da região para repousarem durante as suas migrações para África.
Uma espécie já rara é a águia sapeira que se alimenta de algumas das espécies anteriores e de outras perniciosas à população como os ratos, no que são acompanhadas pelos falcões pederneiros e corujas das torres.
Atualmente tem-se também registado um aumento significativo da população de lontras no Estuário do Sado em consequência do desenvolvimento da atividade aquícola.